Esse
texto trata historicamente da idade contemporânea, que teve inicio no ultimo
terço do século XVIII, com a afirmação da hegemonia anglo-saxônica após três
séculos de revolução comercial, ou mercantilismo, foi uma fase da expansão
europeia e de construção da revolução industrial inglesa, processo este que
representou a emergência do capitalismo e do sistema mundial. Todos esses
acontecimentos acabaram por desembocar na grande Revolução Francesa, em 1789,
dita por muito ser o começo da história contemporânea. Esse evento teve por
objetivo derrubar o antigo regime, no qual dividiam a sociedade, onde quem
tinha o poder nas mãos era o rei e a nobreza.
A
Revolução Francesa foi um marco de muita dor e revolta. Porém não se tratava de
uma revolta comum, as privações populares aumentaram. Quem mais sofria nesse
meio era o povo, que com seus tributos sustentava o rei. Os crimes foram
aumentando, todos em busca da liberdade, crimes estes onde o ser humano não foi
condenado, e sim dignificado e que aboliu a servidão exploratória do mais fraco
pelo mais forte e poderoso. Junto da Revolução Francesa, também a Revolução
Americana, contribuíram para a consolidação deste mundo nascente.
A
História Contemporânea concretizou a presença determinante do capitalismo no
cotidiano da humanidade. Exatamente por isso, surgiram novas teorias da vida
humana em realidade alheia ao capitalismo. As tensões resultantes da corrida
capitalista resultaram em esmagadoras guerras no século XX, colocando em
questão a evolução da civilização.
Não
foram poucos os acontecimentos, com o envolvimento da França em guerras
externas contra as “coligações”, as lutas sociais e até mesmo a morte do rei
que foi seguida pela morte dos seus familiares, cansaram o país, abrindo porta
para o então jovem general – Napoleão Bonaparte – que com muita astúcia deu um
golpe de estado colocando-se à frente do governo francês. Este triunfou
gloriosamente no interior e exterior, sendo o mais bem-sucedido governante de
sua longa história.
O
mundo contemporâneo tem sido marcado pela sucessão de sistemas mundiais
hegemonizados por uma potência e intercalados por fases de transição e configuração
de novas lideranças.
A
história contemporânea está marcada por eventos inesperados e incalculáveis que foram em principio a miséria
e a marginalização de um povo. Dullt a expressa como um
assunto perigoso de tratar. Está repleta de material explosivo (...) Quem
tentar escrever a história contemporânea numa forma mais duradoura do que um
simples artigo de jornal arriscar-se-á a por a
cabeça ao alcance do cutelo do carrasco.
REFERENCIAS
DULLT, R Palme, Problemas da história contemporânea.
VISENTINI, Paulo G. Fagundes. História mundial contemporânea (1776-1991): da independência dos Estados
unidos ao colapso da União Soviética- 2 ed. Atualizada - / Paulo G.
Fagundes Visentini ; Ana Lúcia Danilevicz Pereira, Brasília: FUNAG,2010. 352 p.
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