domingo, 19 de janeiro de 2014

DESCOLONIZAÇÃO AFRO-ASIATICA: a luta pela liberdade



Desde os tempos da segunda guerra mundial, África e Ásia já buscavam o fim da colonização, essa busca pela liberdade era promovida por forças europeias, e começou a se concretizar a partir de 1945.
            A Independência asiática e africana se deu por vários fatores comuns, como: a aliciação de grande parte das populações desses países em grupos pacifistas e grupos violentos, que decretavam o fim da colonização; o enfraquecimento das potências europeias após o fim da guerra, tornando precária a manutenção das colônias; a interferência dos EUA e da URSS a favor da descolonização com o objetivo de fazer que essas nações ficassem sob suas influências.
            A África foi o continente que mais sofreu influência europeia com o neocolonialismo europeu. Quase todas as suas regiões estavam nas mãos dos europeus. Porém após a Conferência Afro-asiático de Bandung o processo de descolonização acelerou-se até 1980, onde quase todos os países africanos se tornaram independentes. Entretanto a Independência do Quênia foi marcada por sérios conflitos entre brancos e negros, que não queriam perder suas terras produtivas. A conquista da independência no continente africano não significou, no entanto, o aumento econômico e industrial e o fim da adversidade nesse continente. A África do sul entrou na década de 90 apoiando o regime do Apartheid, ou seja, os negros não tinham os mesmos direitos que os brancos, já em 1994, com a eleição de Nelson Mandela, a situação Sul-africana começou a mudar.
            A Ásia, no período de sua descolonização foi marcada por inúmeros conflitos. Um dos abalos que merece destaque é o movimento de libertação dos indianos, essa agitação de liberdade destes durou vários anos, quem comandou os indianos foi Gandhi, este liderava as marchas e greves contra os ingleses, tudo pacificamente. Porém a luta de Gandhi não teve resultado sucinto, pois após ser assassinado em 1948, as disputas não cessaram na Índia.
            Também ocorreu a guerra da Coréia, que no ano de 1945 foi tomada por EUA e pela URSS, os mesmos prometeram respeitar sua soberania. Houve uma divisão na Coréia, onde o norte ficou sobre influência soviética e o sul sobre influência norte-americana. Ocorreram invasões em que a Coréia do norte tentava anexar-se à Coréia do sul. Em 27 de setembro de 1953, as negociações de paz foram formalizadas e delimitou-se a fronteira que criou a Coréia do Norte e a Coréia do Sul.
            Durante o período de Descolonização a Ásia passou por várias guerras, como a guerra do Vietnã, que desde o século XIX, era uma colônia francesa ao sul da China, que conquistou sua independência em 1954, por meio de intensos combates, especialmente após a segunda guerra mundial. Visando manter sua autoridade na região, os EUA decidiram intervir militarmente em 1963, iniciando uma sangrenta guerra.
             A descolonização Afro-asiática foi o desfazer do colonialismo, uma luta pela independência, foi o desfazer-se de potências que dominavam esses continentes. Foi a busca pela liberdade. Foi um esforço sistemático e rigoroso para apreender o que é diferente e o que não é em sociedade que parecem lutavam pelas mesmas metas democráticas.(REIS, 1996).
           
            REFERÊNCIAS


REIS, E. As transições do Leste e do Sul. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol.6, n 12, 1996.

Sistema Pleno de Pesquisa: ensino médio/coordenação Tania Dias Queiros,-- 1.ed. – São Paulo: Rideel.p.53.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Termina uma guerra e começa outra: A guerra fria



A União Soviética, com seus 20 milhões de mortos, fome, destruição e dor, foram a que mais perdeu com a guerra. Mesmo assim saiu forte do conflito.Seu território imenso, sua população incansável, seus recursos naturais permitiram-lhe resistir e derrotar a poderosa máquina de guerra da Alemanha. Terminadaa guerra, o mundo dividiu-se em torno dos dois grandes vencedores: de um lado, os Estados Unidos, representando o mundo capitalismo; de outro, a União Soviética,  reunindo os países socialista. Cada lado começou a defender seus interesses e a procurar fortalecer-se cada vez mais.
Sob a inspiração dos Estados Unidos, foi ciado o Plano Marshall, em 1947. Esse plano formulado pelo general George Marshall, então secretário de Estado dos Estados Unidos, consistiu em um vasto programa de ajuda econômica aos países capitalismo que mais sofreram os efeitos destrutivos da Segunda Guerra Mundial.
Do lado do bloco socialista foram criados: o Comecom (Conselho de Assistência Econômica Mútua), em 1949, uma espécie de Plano Marshall dos países socialistas; e o Pacto de Varsóvia, em 1955, uma organização militar para garantir a defesa dos países socialistas.
Como principal instrumento de espionagem, os Estados Unidos criaram a CIA (Agência Central de Inteligência), com agentes espalhados pelo mundo inteiro. Os soviéticos tinham a KGB, também com muitos agentes. Geralmente as embaixadas eram utilizadas para montar esquemas de espionagem.
As duas potências dispunham de uma enorme variedade de armas, muitos deles desenvolvidas durante o conflito. Mais a grande novidade eram as chamadas armas não convencionais, diferentes, difíceis de construir e extremamente caras. As principais dessas armas era a bomba atômica e à de hidrogênio.
A guerra fria durou até o inicio da década de1980. Nesse momento, a situação econômica da União Soviética e da maioria dos outrospaíses comunistas começou a gravar-se. Tiveram início profundas mudanças políticas, as quais ocasionarama queda do regime socialista tanto na União Soviética quanto nos outros países socialista.
A outra divisão do mundo entra ricos e pobre, esta continua a se agrava cada vez mais. Se o dinheiro gasto na produção de armas tivesse sido utilizado em investimentos para eliminar a pobreza, a divisão entre pobres e ricos também teria sido eliminada.

Referência

BRENER, Jayme. O mundo pós- guerra fria. São Paulo, Scipione.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

2ª GUERRA MUNDIAL: O HOLOCAUSTO


Esse período é tratado na História, como o período que mais devastou a humanidade e que até hoje deixa marcas na memória da sociedade. A humanidade sempre conviveu com as guerras, os motivos são diversos: luta por terra, movimentos separatistas, religião, intolerância étnica, riquezas naturais, divergência política, entre outros. E a segunda guerra mundial teve todos esses motivos e muitos mais, foi uma guerra ampla e intensa. Entre os principais motivos que levaram à esse acontecimento estavam as intenções de aplicação de projetos de caráter expansionista de países como Alemanha, Itália e Japão. Tais nações desejavam alcançar a condição de potências hegemônicas e acreditavam que a forma para se conseguir tal feito era através da conquista de novos territórios.Esse conflito ocorreu envolvendo dois grupos de países, denominados: Eixo (composto por Alemanha Itália e Japão) e Aliados (composto por França, Inglaterra, União Soviética, Estados Unidos, Brasil, entre outros).   
Os lideres não mediam esforços em eliminar os seus oponentes, eram cruéis, e como conta a História quem mais sofreu nessa guerra foram judeus, deficientes, homossexuais, crianças, mulheres, todos eram mortos sem piedade. As forças do Eixo fizeram o uso de armas biológicas e químicas. A Alemanha nazista e o império Japonês realizaram experiências utilizando seres humanos como cobaias. Os presos eram coagidos a participar. Normalmente, as experiências resultavam em morte, desfiguração ou capacidade permanente.
Os nazistas foram os responsáveis pelo holocausto, mataram milhões de judeus, poloneses e outros que foram considerados indignos de viver (deficientes, doentes mentais, prisioneiros de guerra soviética, homossexuais, maçons, testemunhas de Jeová e ciganos).
Além dos campos de concentração nazistas, os gulags soviéticos levaram à morte de cidadãos dos países ocupados, como polônia, lituânia, Letônia e estonia, bem como prisioneiro de guerras alemães e até mesmo cidadãos soviéticos que foram considerados apoiadores ou simpatizantes dos nazistas. 
Durante o holocausto a destruição que os alemães realizaram ficou fora do controle, todos que cruzavam os seus caminhos eram mortos. Os judeus eram as principais vitimas dos alemães. A tirania alemã se espalhou por toda a Europa, os nazistas e seus colaboradores perseguiam e matavam pessoas de outros povos. Os alemães queriam aniquilar a elite intelectual polonesa. Muitas pessoas morreram como resultado de encarceramento e maus tratos.
Já no findar da guerra os prisioneiros dos campos de concentração eram transferidos de trens, ou em marchas forçadas, conhecidas como “marchas da morte”. Os crimes cometidos durante o holocausto devastaram a maioria das comunidades judaicas da Europa, eliminando centenas destas comunidades centenárias.
O holocausto da segunda guerra mundial foi marcado por um numero significativo de ataques contra a humanidade, com mais de setenta milhões de mortos.
               
REFERÊNCIAS
Brasil Escola – resumo da segunda guerra mundial – Eduardo Ferreira
Enciclopédia do Holocausto.
Ferreira, Jorge – Problematizando a Segunda Guerra Mundial. Tempo, Rio de Janeiro, vol. 1, nº 1, 1996,pp. 189-194.

WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre – Segunda Guerra Mundial.