sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Amazônia: Interesse econômico ou consciência ambiental



Escrever sobre Amazônia ao mesmo tempo é fácil e complexo, por sermos "amazonidas" nascidas nessa terra, sabedoras da vasta riqueza que aqui há, e justamente essa riqueza que sabemos, mas não conhecemos sua vastidão pela sua ainda desconhecida por sua  inteira e prosperidade biodiversidade. Por isso despertou  o interesse os mais variados, não apenas dentro do país e do continente sul-americano, mais de todo mundo. Segundo Miyamoto:
A imensidão do território, com baixa concentração demográfica, as grandes florestas, a heterogeneidade da fauna e da flora, as amplas florestas, a beleza naturais
Em pleno turbilhão de acontecimentos mundial de 1960, a guerra fria em plena disputa, com certeza colaborou para que a atenção fosse conduzida para o assunto ambiental. O grande fórum mundial como reunião de Estocolmo que centralizou a questão ecológica principalmente os países tropicais, não tendo dúvida que toda essa discursão tinha um claro intuito de interesse econômico por traz haja vista que as nações já estavam sentido toda a consequência de anos de degradação desordenada  que não obedeceram as fronteiras. A Conferência de Estocolmo lançou as bases das ações ambientais em nível internacional, chamando a atenção internacional especialmente para questões relacionadas com a degradação ambiental e a poluição que não se limita às fronteiras políticas, mas afeta países, regiões e povos, localizados muito além do seu ponto de origem. A Declaração de Estocolmo, que se traduziu em um Plano de Ação, define princípios de preservação e melhoria do ambiente natural, destacando a necessidade de apoio financeiro e assistência técnica a comunidades e países mais pobres. Embora a expressão "desenvolvimento sustentável" ainda não fosse usada, a declaração, já abordava a necessidade imper "defender e melhorar o ambiente humano para as atuais e futuras gerações" - ser alcançado juntamente com a paz e o desenvolvimento econômico e social. A partir daí que gerou o tão conhecido terno desenvolvimento sustentação, que veio para ocupar a lacuna da população que os países desenvolvidos geraram cansado juntamente com a paz e o desenvolvimento econômico e social.
O discurso brasileiro na conferencial mundial pelo meio ambiente de Estocolmo foi um tanto embaraçoso. O governo brasileiro acreditava ser a questão ambiental um lastro nas ambições de países em desenvolvimento crescerem economicamente.
Ninguém desconhece a grande dependência que os países desenvolvidos têm do petróleo. Embora as reservas mundiais, hoje estimadas em um trilhão de barris, possam garantir o abastecimento, ao ritmo atual de consumo, por mais quatro ou cinco décadas, independentemente de novas descobertas, a verdade é que a maior parte destas reservas não se localiza no território dos países centrais. Os EUA já importam aproximadamente 60% do petróleo que consomem. No ritmo atual, as reservas ainda existentes no seu subsolo terminarão na próxima década, passando a depender totalmente do petróleo importado, ainda que, no futuro, este combustível perca importância graças ao desenvolvimento tecnológico, rumo a novas fontes de energia.
Para os EUA continuarem hegemônicos e manterem o seu gigantesco potencial bélico, a energia interna do seu território já não basta. Eles precisarão absorver a energia das nações que lhes são subalternas. Enquadra-se nisto a América do Sul e, naturalmente, a Amazônia.
Os que tencionam alienar a Amazônia, que preço lhe atribuiriam? Alguns patriotas convictos declaram que ela é parte inseparável do Brasil, logo ela é inalienável. O seu preço custaria o sangue dos que tentarem disputá-la.
   
Referências                                                                            
YOUNG, Lincoln & HAMSHIRE, Jonathon. Promoting Practical Sustainability. Canberra (Australia): Australian Agency for International Development (AusAID) (2000 and reprints) ISBN 0 642 45058 7.
MIYAMOTO, Shiguenoli. Amazônia, Política e Defesa. >. Acesso em 10 Out 2013.

domingo, 19 de janeiro de 2014

DESCOLONIZAÇÃO AFRO-ASIATICA: a luta pela liberdade



Desde os tempos da segunda guerra mundial, África e Ásia já buscavam o fim da colonização, essa busca pela liberdade era promovida por forças europeias, e começou a se concretizar a partir de 1945.
            A Independência asiática e africana se deu por vários fatores comuns, como: a aliciação de grande parte das populações desses países em grupos pacifistas e grupos violentos, que decretavam o fim da colonização; o enfraquecimento das potências europeias após o fim da guerra, tornando precária a manutenção das colônias; a interferência dos EUA e da URSS a favor da descolonização com o objetivo de fazer que essas nações ficassem sob suas influências.
            A África foi o continente que mais sofreu influência europeia com o neocolonialismo europeu. Quase todas as suas regiões estavam nas mãos dos europeus. Porém após a Conferência Afro-asiático de Bandung o processo de descolonização acelerou-se até 1980, onde quase todos os países africanos se tornaram independentes. Entretanto a Independência do Quênia foi marcada por sérios conflitos entre brancos e negros, que não queriam perder suas terras produtivas. A conquista da independência no continente africano não significou, no entanto, o aumento econômico e industrial e o fim da adversidade nesse continente. A África do sul entrou na década de 90 apoiando o regime do Apartheid, ou seja, os negros não tinham os mesmos direitos que os brancos, já em 1994, com a eleição de Nelson Mandela, a situação Sul-africana começou a mudar.
            A Ásia, no período de sua descolonização foi marcada por inúmeros conflitos. Um dos abalos que merece destaque é o movimento de libertação dos indianos, essa agitação de liberdade destes durou vários anos, quem comandou os indianos foi Gandhi, este liderava as marchas e greves contra os ingleses, tudo pacificamente. Porém a luta de Gandhi não teve resultado sucinto, pois após ser assassinado em 1948, as disputas não cessaram na Índia.
            Também ocorreu a guerra da Coréia, que no ano de 1945 foi tomada por EUA e pela URSS, os mesmos prometeram respeitar sua soberania. Houve uma divisão na Coréia, onde o norte ficou sobre influência soviética e o sul sobre influência norte-americana. Ocorreram invasões em que a Coréia do norte tentava anexar-se à Coréia do sul. Em 27 de setembro de 1953, as negociações de paz foram formalizadas e delimitou-se a fronteira que criou a Coréia do Norte e a Coréia do Sul.
            Durante o período de Descolonização a Ásia passou por várias guerras, como a guerra do Vietnã, que desde o século XIX, era uma colônia francesa ao sul da China, que conquistou sua independência em 1954, por meio de intensos combates, especialmente após a segunda guerra mundial. Visando manter sua autoridade na região, os EUA decidiram intervir militarmente em 1963, iniciando uma sangrenta guerra.
             A descolonização Afro-asiática foi o desfazer do colonialismo, uma luta pela independência, foi o desfazer-se de potências que dominavam esses continentes. Foi a busca pela liberdade. Foi um esforço sistemático e rigoroso para apreender o que é diferente e o que não é em sociedade que parecem lutavam pelas mesmas metas democráticas.(REIS, 1996).
           
            REFERÊNCIAS


REIS, E. As transições do Leste e do Sul. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol.6, n 12, 1996.

Sistema Pleno de Pesquisa: ensino médio/coordenação Tania Dias Queiros,-- 1.ed. – São Paulo: Rideel.p.53.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Termina uma guerra e começa outra: A guerra fria



A União Soviética, com seus 20 milhões de mortos, fome, destruição e dor, foram a que mais perdeu com a guerra. Mesmo assim saiu forte do conflito.Seu território imenso, sua população incansável, seus recursos naturais permitiram-lhe resistir e derrotar a poderosa máquina de guerra da Alemanha. Terminadaa guerra, o mundo dividiu-se em torno dos dois grandes vencedores: de um lado, os Estados Unidos, representando o mundo capitalismo; de outro, a União Soviética,  reunindo os países socialista. Cada lado começou a defender seus interesses e a procurar fortalecer-se cada vez mais.
Sob a inspiração dos Estados Unidos, foi ciado o Plano Marshall, em 1947. Esse plano formulado pelo general George Marshall, então secretário de Estado dos Estados Unidos, consistiu em um vasto programa de ajuda econômica aos países capitalismo que mais sofreram os efeitos destrutivos da Segunda Guerra Mundial.
Do lado do bloco socialista foram criados: o Comecom (Conselho de Assistência Econômica Mútua), em 1949, uma espécie de Plano Marshall dos países socialistas; e o Pacto de Varsóvia, em 1955, uma organização militar para garantir a defesa dos países socialistas.
Como principal instrumento de espionagem, os Estados Unidos criaram a CIA (Agência Central de Inteligência), com agentes espalhados pelo mundo inteiro. Os soviéticos tinham a KGB, também com muitos agentes. Geralmente as embaixadas eram utilizadas para montar esquemas de espionagem.
As duas potências dispunham de uma enorme variedade de armas, muitos deles desenvolvidas durante o conflito. Mais a grande novidade eram as chamadas armas não convencionais, diferentes, difíceis de construir e extremamente caras. As principais dessas armas era a bomba atômica e à de hidrogênio.
A guerra fria durou até o inicio da década de1980. Nesse momento, a situação econômica da União Soviética e da maioria dos outrospaíses comunistas começou a gravar-se. Tiveram início profundas mudanças políticas, as quais ocasionarama queda do regime socialista tanto na União Soviética quanto nos outros países socialista.
A outra divisão do mundo entra ricos e pobre, esta continua a se agrava cada vez mais. Se o dinheiro gasto na produção de armas tivesse sido utilizado em investimentos para eliminar a pobreza, a divisão entre pobres e ricos também teria sido eliminada.

Referência

BRENER, Jayme. O mundo pós- guerra fria. São Paulo, Scipione.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

2ª GUERRA MUNDIAL: O HOLOCAUSTO


Esse período é tratado na História, como o período que mais devastou a humanidade e que até hoje deixa marcas na memória da sociedade. A humanidade sempre conviveu com as guerras, os motivos são diversos: luta por terra, movimentos separatistas, religião, intolerância étnica, riquezas naturais, divergência política, entre outros. E a segunda guerra mundial teve todos esses motivos e muitos mais, foi uma guerra ampla e intensa. Entre os principais motivos que levaram à esse acontecimento estavam as intenções de aplicação de projetos de caráter expansionista de países como Alemanha, Itália e Japão. Tais nações desejavam alcançar a condição de potências hegemônicas e acreditavam que a forma para se conseguir tal feito era através da conquista de novos territórios.Esse conflito ocorreu envolvendo dois grupos de países, denominados: Eixo (composto por Alemanha Itália e Japão) e Aliados (composto por França, Inglaterra, União Soviética, Estados Unidos, Brasil, entre outros).   
Os lideres não mediam esforços em eliminar os seus oponentes, eram cruéis, e como conta a História quem mais sofreu nessa guerra foram judeus, deficientes, homossexuais, crianças, mulheres, todos eram mortos sem piedade. As forças do Eixo fizeram o uso de armas biológicas e químicas. A Alemanha nazista e o império Japonês realizaram experiências utilizando seres humanos como cobaias. Os presos eram coagidos a participar. Normalmente, as experiências resultavam em morte, desfiguração ou capacidade permanente.
Os nazistas foram os responsáveis pelo holocausto, mataram milhões de judeus, poloneses e outros que foram considerados indignos de viver (deficientes, doentes mentais, prisioneiros de guerra soviética, homossexuais, maçons, testemunhas de Jeová e ciganos).
Além dos campos de concentração nazistas, os gulags soviéticos levaram à morte de cidadãos dos países ocupados, como polônia, lituânia, Letônia e estonia, bem como prisioneiro de guerras alemães e até mesmo cidadãos soviéticos que foram considerados apoiadores ou simpatizantes dos nazistas. 
Durante o holocausto a destruição que os alemães realizaram ficou fora do controle, todos que cruzavam os seus caminhos eram mortos. Os judeus eram as principais vitimas dos alemães. A tirania alemã se espalhou por toda a Europa, os nazistas e seus colaboradores perseguiam e matavam pessoas de outros povos. Os alemães queriam aniquilar a elite intelectual polonesa. Muitas pessoas morreram como resultado de encarceramento e maus tratos.
Já no findar da guerra os prisioneiros dos campos de concentração eram transferidos de trens, ou em marchas forçadas, conhecidas como “marchas da morte”. Os crimes cometidos durante o holocausto devastaram a maioria das comunidades judaicas da Europa, eliminando centenas destas comunidades centenárias.
O holocausto da segunda guerra mundial foi marcado por um numero significativo de ataques contra a humanidade, com mais de setenta milhões de mortos.
               
REFERÊNCIAS
Brasil Escola – resumo da segunda guerra mundial – Eduardo Ferreira
Enciclopédia do Holocausto.
Ferreira, Jorge – Problematizando a Segunda Guerra Mundial. Tempo, Rio de Janeiro, vol. 1, nº 1, 1996,pp. 189-194.

WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre – Segunda Guerra Mundial.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Resumo da crise de 1929: O MUNDO ESTAVA EM CRISE.



Resumo da crise de 1929: O MUNDO ESTAVA EM CRISE.


O período da entreguerras é pouco discutido nas escolas a não ser sobre a crise de 29, esse período  que atingiu o  fim da primeira guerra mundial ao, início da segunda que esses vinte anos foram extraordinariamente apreensivos e problemáticos, paz era algo muito pouco provável. Aqui o foco vai está na crise de 1929 que abalou a estrutura econômica e que teve repercussão mundial.

Os países europeus encontravam-se devastados, com a economia abatida e com forte retração de consumo, que agitou a economia mundial. Já os Estados Unidos por sua vez, aproveitaram o período pós-guerra para lucrar em cima dos países devastados, exportando alimentos e produtos industrializados aos países aliados. Como resultado disso, entre 1918 e 1928 a produção norte-americana cresceu de forma estupenda. A prosperidade econômica gerou o chamado "american way of life" (modo de vida americano).

A economia estava em “vento e poupa”, a agricultura tida como a mais mecanizada do mundo, abarrotava de alimentos os mercados interno e externo, a indústrias por outro lado  funcionava a todo vapor, alterando as pessoas comuns, especialmente as de classe média em consumidoras compulsivas.

Em 29 de outubro de 1929, quando ocorreu a queda vertiginosa de milhões de ações na BOLSA DE VALORES DE NOVA YORK. As ações perderam aproximadamente todo o seu valor financeiro. A fila do desemprego acendia a cada dia, ao lado das filas para distribuição de refeições gratuitas que eram oferecidas nas cidades. Milhares de empresas decretaram falência juntamente com o setor bancário. Além disso, vários chefes de família se suicidaram com a notícia da perda de todos os seus bens. As consequência da Grande Depressão foram sentidos no mundo inteiro. Estes efeitos, bem como sua intensidade, variaram de país a país.




Efeitos no Brasil 
 

O Brasil não ficou de fora da crise de 1929. Os Estados Unidos eram o maior cliente do café brasileiro. Com a crise, a importação deste produto enfraqueceu muito e os preços do café brasileiro despencaram. Para que não houvesse uma desvalorização excessiva, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café. Desta forma, diminuiu a oferta, conseguindo manter o preço do principal produto brasileiro da época. Por outro lado, este fato trouxe algo positivo para a economia brasileira. Com a crise do café, muitos cafeicultores começaram a investir no setor industrial, alavancando a indústria brasileira.





Referência

BRAUDEL, Fernand. A falência da paz: 1918-1939. Conferência pronunciada na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. GALBRAITH, John Kenneth. 1929: A Grande Crise. São Paulo: Larousse do Brasil, 2010 (189 Páginas). Revista de História, São Paulo, n. 6, 1951.



Bibliografia indicada:

- 1929 - A crise que mudou o mundo
  Autor: Brener, Jayme
  Editora: Ática
  Temas: História, Economia

- 1929 - O colapso da Bolsa
  Autor: Galbraith, John Kenneth
  Editora: Thomson Pioneira
  Temas: Economia, História



domingo, 8 de dezembro de 2013

A Revolução Russa: o poder dos comunista


Esse texto sobre A Revolução Russa destacará os principais lideres dessa guerra. Onde no fim do século XIX e inicio do XX, a Rússia se tornou um país ainda mais feudal e absolutista. E como afirma Ricupero a Revolução Russa foi como um momento de aguda heterogeneidade do sistema internacional, e que também foi realizada por homens e mulheres.

Lênin líder dos bolcheviques fundou em 1919 a IC (Internacional Comunista), este grande líder da Revolução Russa, não viveu o bastante para dar orientação ao governo revolucionário, e após a sua morte em 1924, houve uma disputa de poder entre Stálin e Trotsky, e quem saiu vitorioso dessa disputa foi Stálin, a quem Lênin tanto temia. Stálin pela força implantou o comunismo, transformando a Republica Soviética ­- que antes tinha sua origem internacionalista e democrático-proletário - em monstruosidade do poder estatal Stalinista. Este também fixou dentro da Republica Soviética o desenvolvimento da indústria pesada e do socialismo.

Se por um lado o regime de Stálin promovia o bem social, por outro ele era alcançado através de muita violência, eliminando quem era contra a sua doutrina e controlando a imprensa.

Assim por décadas a chamada “questão russa” – projeto bolchevique, a tomada do poder, o processo de construção do socialismo, o stalinismo, a natureza do Estado Soviético – foi o centro de disputas entre diversas correntes do movimento operário ao, porém em discussão as possibilidades de superação do capitalismo e os caminhos de uma sociedade pós-capitalista. (COSTA, F. março 2010.p.6).

A Revolução Russa foi um movimento onde os bolcheviques sem piedade eliminaram todos da oposição. Porém houve uma inflexão no período de 1989-1991. A sociedade Soviética, e outras do seu tipo ruíram, e o capitalismo privado clássico foi restaurado – o que justamente com uma tremenda ofensiva do capitalismo, expressa pelas noções de “globalização” e “neoliberalismo”, fez intelectuais orgânicos burgueses proclamarem a “derrota definitiva do projeto socialista” e o “fim da História”.

A Revolução Russa, desde o congresso de Viena, foi mais uma tentativa de reedificar um mundo destroçado por guerra global que envolveu todos os atores do sistema. Será, de todas as reconstruções, a mais efêmera, mal durando vinte anos, o espaço de uma tragédia tempestuosa, muito mais que de uma verdadeira paz.(RICUPERO;2008.p.59-76) 


Todos que não aceitavam as imposições de Stálin foram perseguidos e assassinados. O regime de terror que Stálin implantou, e que durou trinta anos, só acabou com a sua morte em 1953, onde nesse período os seus crimes vieram a tona, e chocou toda a comunidade internacional.


REFERENCIAS

RICUPERO, Rubens. A Revolução Russa e o Sistema Internacional./ Lua Nova. São Paulo, 75: 59-76, 2008.

COSTA, Frederico. A Revolução Russa: vitória, degeneração e resistência./ revista eletrônica arma da critica, ano 2, nº 2, março 2010.

domingo, 24 de novembro de 2013

Primeira Guerra Mundial: Os antecedentes de uma tragédia

Olá, esse texto propõe focar nos acontecimentos que tiveram influência diretamente ou indiretamente para na Primeira Guerra Mundial(1914-1918), o princípio  de um grande sofrimento para humanidade, se aproximava  a guerra, de maneira inevitável .
O desejo de paz da população contrastava com a atitude dos Estados que pela corrida armamentista e o sentimento de quem tem mais força é o que tem mais poder, a lógica de igualar forças antagonistas. Não estavam dispostos a admitir que os outros virassem mais fortes, e a admissão de armas cada vez mais modernas constituía dos adversários um novo empenho para não ficar nessa disputa em posição de inferioridade.
Ao lado com as demandas social, nacional, democrática e religiosa, acendeu a atenção nos que conviveram na transição entre os séculos XIX e XX, ocorreram os mais incendiados choques políticos e os mais ardorosos agitações  ideológicos as transformação no cenário mundial com as múltiplos resultados, com novos padrões industriais da busca capitalista materializada,  em uma sociedade capitalista as mercadoria configuram-se como “trabalho materializado”, e as novidades do progresso tecnológico como agente alterador ambiental e o seu potencial modificador  provocando a "diminuição do mundo".
No inicio do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa dos mercados consumidores: “A guerra foi se tornando mais profissional, mais tecnológica e mais científica. Refletia o próprio estágio de desenvolvimento dos maiores países europeus, onde a indústria mostrava aquela pujança capaz de orgulhar a todos, do mais rico ao mais pobre, como uma obra da sua nacionalidade.”( HEES, 2011, p. 4)
Com a transmissão das ideias do "nacional militarismo", a nações sempre se digladiaram e continuarão a fazê-lo porque "esta é a sua natureza". É dito que de os homens devem ser instigados à luta e que a guerra é a solução por excelência dos conflitos, será?   “... Imperialismos econômicos, responsáveis pela origem do conflito, se fortaleceram de tal forma que a experiência traumática que tratamos se caracterizou como a primeira de muitas outras que viriam, oriundas das mesmas fontes." ( HEES, 2011, p. 4).
A guerra provocou quase 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arruinou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de causar grandes prejuízos econômicos.

Referência
HEES, Carlos Renato. A Grande guerra - um cenário inumano.
 Disponível:
<guaiba.ulbra.br/seminario/eventos/2011/artigos/historia/seminario/860.pdf>.
PARADISO, José. Prefácio de Norman angell - a Grande Ilusão. Editora Universidade de Brasília. São Paulo, 2002