segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Resumo da crise de 1929: O MUNDO ESTAVA EM CRISE.



Resumo da crise de 1929: O MUNDO ESTAVA EM CRISE.


O período da entreguerras é pouco discutido nas escolas a não ser sobre a crise de 29, esse período  que atingiu o  fim da primeira guerra mundial ao, início da segunda que esses vinte anos foram extraordinariamente apreensivos e problemáticos, paz era algo muito pouco provável. Aqui o foco vai está na crise de 1929 que abalou a estrutura econômica e que teve repercussão mundial.

Os países europeus encontravam-se devastados, com a economia abatida e com forte retração de consumo, que agitou a economia mundial. Já os Estados Unidos por sua vez, aproveitaram o período pós-guerra para lucrar em cima dos países devastados, exportando alimentos e produtos industrializados aos países aliados. Como resultado disso, entre 1918 e 1928 a produção norte-americana cresceu de forma estupenda. A prosperidade econômica gerou o chamado "american way of life" (modo de vida americano).

A economia estava em “vento e poupa”, a agricultura tida como a mais mecanizada do mundo, abarrotava de alimentos os mercados interno e externo, a indústrias por outro lado  funcionava a todo vapor, alterando as pessoas comuns, especialmente as de classe média em consumidoras compulsivas.

Em 29 de outubro de 1929, quando ocorreu a queda vertiginosa de milhões de ações na BOLSA DE VALORES DE NOVA YORK. As ações perderam aproximadamente todo o seu valor financeiro. A fila do desemprego acendia a cada dia, ao lado das filas para distribuição de refeições gratuitas que eram oferecidas nas cidades. Milhares de empresas decretaram falência juntamente com o setor bancário. Além disso, vários chefes de família se suicidaram com a notícia da perda de todos os seus bens. As consequência da Grande Depressão foram sentidos no mundo inteiro. Estes efeitos, bem como sua intensidade, variaram de país a país.




Efeitos no Brasil 
 

O Brasil não ficou de fora da crise de 1929. Os Estados Unidos eram o maior cliente do café brasileiro. Com a crise, a importação deste produto enfraqueceu muito e os preços do café brasileiro despencaram. Para que não houvesse uma desvalorização excessiva, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café. Desta forma, diminuiu a oferta, conseguindo manter o preço do principal produto brasileiro da época. Por outro lado, este fato trouxe algo positivo para a economia brasileira. Com a crise do café, muitos cafeicultores começaram a investir no setor industrial, alavancando a indústria brasileira.





Referência

BRAUDEL, Fernand. A falência da paz: 1918-1939. Conferência pronunciada na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. GALBRAITH, John Kenneth. 1929: A Grande Crise. São Paulo: Larousse do Brasil, 2010 (189 Páginas). Revista de História, São Paulo, n. 6, 1951.



Bibliografia indicada:

- 1929 - A crise que mudou o mundo
  Autor: Brener, Jayme
  Editora: Ática
  Temas: História, Economia

- 1929 - O colapso da Bolsa
  Autor: Galbraith, John Kenneth
  Editora: Thomson Pioneira
  Temas: Economia, História



domingo, 8 de dezembro de 2013

A Revolução Russa: o poder dos comunista


Esse texto sobre A Revolução Russa destacará os principais lideres dessa guerra. Onde no fim do século XIX e inicio do XX, a Rússia se tornou um país ainda mais feudal e absolutista. E como afirma Ricupero a Revolução Russa foi como um momento de aguda heterogeneidade do sistema internacional, e que também foi realizada por homens e mulheres.

Lênin líder dos bolcheviques fundou em 1919 a IC (Internacional Comunista), este grande líder da Revolução Russa, não viveu o bastante para dar orientação ao governo revolucionário, e após a sua morte em 1924, houve uma disputa de poder entre Stálin e Trotsky, e quem saiu vitorioso dessa disputa foi Stálin, a quem Lênin tanto temia. Stálin pela força implantou o comunismo, transformando a Republica Soviética ­- que antes tinha sua origem internacionalista e democrático-proletário - em monstruosidade do poder estatal Stalinista. Este também fixou dentro da Republica Soviética o desenvolvimento da indústria pesada e do socialismo.

Se por um lado o regime de Stálin promovia o bem social, por outro ele era alcançado através de muita violência, eliminando quem era contra a sua doutrina e controlando a imprensa.

Assim por décadas a chamada “questão russa” – projeto bolchevique, a tomada do poder, o processo de construção do socialismo, o stalinismo, a natureza do Estado Soviético – foi o centro de disputas entre diversas correntes do movimento operário ao, porém em discussão as possibilidades de superação do capitalismo e os caminhos de uma sociedade pós-capitalista. (COSTA, F. março 2010.p.6).

A Revolução Russa foi um movimento onde os bolcheviques sem piedade eliminaram todos da oposição. Porém houve uma inflexão no período de 1989-1991. A sociedade Soviética, e outras do seu tipo ruíram, e o capitalismo privado clássico foi restaurado – o que justamente com uma tremenda ofensiva do capitalismo, expressa pelas noções de “globalização” e “neoliberalismo”, fez intelectuais orgânicos burgueses proclamarem a “derrota definitiva do projeto socialista” e o “fim da História”.

A Revolução Russa, desde o congresso de Viena, foi mais uma tentativa de reedificar um mundo destroçado por guerra global que envolveu todos os atores do sistema. Será, de todas as reconstruções, a mais efêmera, mal durando vinte anos, o espaço de uma tragédia tempestuosa, muito mais que de uma verdadeira paz.(RICUPERO;2008.p.59-76) 


Todos que não aceitavam as imposições de Stálin foram perseguidos e assassinados. O regime de terror que Stálin implantou, e que durou trinta anos, só acabou com a sua morte em 1953, onde nesse período os seus crimes vieram a tona, e chocou toda a comunidade internacional.


REFERENCIAS

RICUPERO, Rubens. A Revolução Russa e o Sistema Internacional./ Lua Nova. São Paulo, 75: 59-76, 2008.

COSTA, Frederico. A Revolução Russa: vitória, degeneração e resistência./ revista eletrônica arma da critica, ano 2, nº 2, março 2010.