Escrever sobre
Amazônia ao mesmo tempo é fácil e complexo, por sermos "amazonidas" nascidas
nessa terra, sabedoras da vasta riqueza que aqui há, e justamente essa riqueza
que sabemos, mas não conhecemos sua vastidão pela sua ainda desconhecida por
sua inteira e prosperidade
biodiversidade. Por isso despertou o
interesse os mais variados, não apenas dentro do país e do continente
sul-americano, mais de todo mundo. Segundo Miyamoto:
A imensidão do território, com baixa concentração demográfica, as grandes
florestas, a heterogeneidade da fauna e da flora, as amplas florestas, a beleza
naturais
Em pleno turbilhão de acontecimentos mundial de 1960, a guerra fria em
plena disputa, com certeza colaborou para que a atenção fosse conduzida para o
assunto ambiental. O grande fórum mundial como reunião de Estocolmo que
centralizou a questão ecológica principalmente os países tropicais, não tendo
dúvida que toda essa discursão tinha um claro intuito de interesse econômico
por traz haja vista que as nações já estavam sentido toda a consequência de
anos de degradação desordenada que não
obedeceram as fronteiras. A Conferência de Estocolmo lançou as bases das ações
ambientais em nível internacional, chamando a atenção internacional
especialmente para questões relacionadas com a degradação ambiental e a
poluição que não se limita às fronteiras políticas, mas afeta países, regiões e
povos, localizados muito além do seu ponto de origem. A Declaração de
Estocolmo, que se traduziu em um Plano de Ação, define princípios de
preservação e melhoria do ambiente natural, destacando a necessidade de apoio
financeiro e assistência técnica a comunidades e países mais pobres. Embora a
expressão "desenvolvimento sustentável" ainda não fosse usada, a
declaração, já abordava a necessidade imper "defender e melhorar o
ambiente humano para as atuais e futuras gerações" - ser alcançado
juntamente com a paz e o desenvolvimento econômico e social. A partir daí que
gerou o tão conhecido terno desenvolvimento sustentação, que veio para ocupar a
lacuna da população que os países desenvolvidos geraram cansado juntamente com
a paz e o desenvolvimento econômico e social.
O discurso brasileiro na conferencial mundial pelo meio ambiente de
Estocolmo foi um tanto embaraçoso. O governo brasileiro acreditava ser a
questão ambiental um lastro nas ambições de países em desenvolvimento crescerem
economicamente.
Ninguém desconhece a grande
dependência que os países desenvolvidos têm do petróleo. Embora as reservas
mundiais, hoje estimadas em um trilhão de barris, possam garantir o
abastecimento, ao ritmo atual de consumo, por mais quatro ou cinco décadas,
independentemente de novas descobertas, a verdade é que a maior parte destas
reservas não se localiza no território dos países centrais. Os EUA já importam
aproximadamente 60% do petróleo que consomem. No ritmo atual, as reservas ainda
existentes no seu subsolo terminarão na próxima década, passando a depender
totalmente do petróleo importado, ainda que, no futuro, este combustível perca
importância graças ao desenvolvimento tecnológico, rumo a novas fontes de
energia.
Para os EUA continuarem
hegemônicos e manterem o seu gigantesco potencial bélico, a energia interna do
seu território já não basta. Eles precisarão absorver a energia das nações que
lhes são subalternas. Enquadra-se nisto a América do Sul e, naturalmente, a
Amazônia.
Os que tencionam alienar a
Amazônia, que preço lhe atribuiriam? Alguns patriotas convictos declaram que
ela é parte inseparável do Brasil, logo ela é inalienável. O seu preço custaria
o sangue dos que tentarem disputá-la.
Referências
YOUNG, Lincoln & HAMSHIRE, Jonathon. Promoting Practical
Sustainability. Canberra (Australia): Australian Agency for International
Development (AusAID) (2000 and reprints) ISBN 0 642 45058 7.
MIYAMOTO, Shiguenoli.
Amazônia, Política e Defesa. >. Acesso em 10 Out 2013.